Livros de Wisnik e Torero
Postado em 13 DE março DE 2014
Você já leu algum livro deles? Confira o que você encontra na BSP:
De José Miguel Wisnik:

Veneno remédio: o futebol e o Brasil
Lançando mão de um sofisticado instrumental crítico que bebe na filosofia, na sociologia, na psicanálise e na crítica estética, José Miguel Wisnik desce às minúcias do jogo da bola e de sua evolução ao longo das décadas. Nas páginas deste ensaio, craques como Domingos da Guia, Pelé, Garrincha e Romário põem à prova idéias sobre o país de escritores como Machado de Assis, Mário e Oswald de Andrade, sociólogos como Gilberto Freyre, historiadores como Sérgio Buarque de Holanda e Caio Prado Júnior. O futebol, em 'Veneno remédio', não é mero 'reflexo' da sociedade, mas tampouco se desenvolve à margem dela. É, como mostra o autor, uma instância em que as linhas de força e de fuga do embate social e da construção do imaginário se apresentam de modo ao mesmo tempo claro e cifrado, como costuma acontecer com as expressões artísticas.

Sem receita: ensaios e canções
José Miguel Wisnik é um dos nomes de ponta da música popular brasileira hoje. Criador de canções gravadas por Caetano Veloso e Zizi Possi, entre outros, e compositor de trilhas para o Grupo Corpo e o Teatro Oficina, e para filmes de diretores como o Walter Salles, é também um de nossos mais respeitados ensaístas. Doutor em teoria literária e professor de literatura brasileira na USP, escreveu trabalhos de referência em áreas que vão da literatura à música (popular e erudita). 'Sem Receita' inclui mais de 20 ensaios de autoria de Wisnik, todas as letras, uma entrevista inédita e o CD com a trilha sonora do espetáculo Nazareth do Grupo Corpo.

Som e o sentido: uma outra história das músicas
Este livro pode ser 'algo como um órgão de igreja com muitos registros, ou um canivete suíço com inúmeras lâminas', escreve o crítico Lorenzo Mammì. Pode ser lido 'como um guia - perfeitamente compreensível ao leigo como uma história sem nomes ou datas, constantemente apoiada em dois elementos básicos - o recurso à experiência acústica concreta e a comparação com as outras estruturas produtoras de sentido (a língua, o mito, a sociedade)'. Este livro acompanha um CD.
De José Roberto Torero:

Os cabeças-de-bagre também merecem o paraíso
Carlos Drummond de Andrade no gol, Nelson Rodrigues na zaga e Machado de Assis no meio-campo. O escritor José Roberto Torero é adepto da máxima: “diz-me quem escalas e te direi quem és”. No livro Os cabeças-de-bagre também merecem o paraíso - que reúne cerca de 30 crônicas publicadas na Folha de S. Paulo, na revista Placar e no Jornal da Tarde - ele escala seu time de craques escritores e aproveita o gancho do futebol para contar histórias deliciosas sobre o esporte preferido do brasileiro. O livro valoriza as crônicas que passeiam entre a verdade e a ficção, o raciocínio e a invenção, usando algumas experiências pouco formais no jornalismo esportivo como poemas, fábulas, receitas, dicionários, contos e cartas. Torero ainda oferece ao leitor textos inéditos com a biografia de 26 jogadores inventados, resultado de suas tabelas entre o real e o imaginário. Brincando com a forma, o escritor revela sentimentos profundos e emociona. O ex-jogador Tostão, que escreveu a orelha do livro, define a antologia como um "gol de letras". É dar pontapé inicial e correr para o abraço!

Pequenos amores
Adão amava Eva. Tanto que atendeu sem pestanejar quando ela lhe pediu que provasse do fruto proibido. Por causa disso foram expulsos do Paraíso e dali em diante teriam que trabalhar, sofrer e morrer. E desde então o amor atravessa os tempos como um dos mais inspiradores e mobilizadores ingredientes da vida. Lírico e irônico, poético e contundente, 'Pequenos Amores' fala desse estranho vício de amar que nos mantém a todos vivos. A cada página desse livro, o leitor vai se deleitar com histórias românticas, singulares e bem-humoradas. José Roberto Torero conduz o leitor a Paraíso - uma cidade pequena, dessas que se resumem a praça, igreja, prefeitura, hospital. Por detrás das janelas e cortinas fechadas, o amor impera absoluto. Como um voyeur requintado e divertido, Torero faz de Paraíso um lugar místico - onde todas as formas de viver o amor valem realmente a pena. Amores proibidos e românticos. Platônicos e intensos. Inocentes e pecaminosos.

Branca de neve e as sete versões
Nesta releitura de um dos clássicos dos contos de fadas, José Roberto Torero e Marcus Aurelius Pimenta resolveram modificar o rumo da história. Os autores elaboraram a obra para que o leitor se depare com sete diferentes desfechos para a heroína.

O evangelho de Barrabás
Neste livro, os autores mergulharam no universo bíblico para imaginar como teria sido a vida de Barrabás. Como consequência, 'O Evangelho de Barrabás' traz citações relacionadas aos textos sagrados. A declaração de amor que ele faz para Maria Magdalena, por exemplo, foi retirada quase que inteiramente do Cântico dos Cânticos, capítulo de teor erótico do Antigo Testamento que teria sido escrito por Salomão. As maldições enumeradas no embate entre Barrabás e Caifás no Templo foram extraídas do Deuteronômio, do mesmo livro. Já o Novo Testamento aparece nas citações às parábolas do grão de mostarda (que ocorre quando os discípulos vão se despedir de Barrabás após o milagre das águas) e do filho pródigo, que ganhou um final diferente.

Ira - Xadrez, truco e outras guerras
A ira, na versão de José Roberto Torero, é o tema deste segundo livro da coleção 'Plenos Pecados'. O livro mostra grandes e pequenas iras que algumas vezes são pecados - e outras, virtudes. Torero, escritor e roteirista, se inspirou na Guerra do Paraguai para construir este romance em que a ironia e sarcasmo revelam o lado pouco heroico de muitas guerras. Aproveite também para conhecer o primeiro livro da coleção: 'Mal secreto' (sobre a inveja), de Zuenir Ventura.

Terra Papagalli
Décimo mandamento para viver bem na Terra dos Papagaios: "naquela terra de fomes tantas e lei tão pouca, quem não come é comido". A sábia conclusão é de Cosme Fernandes, o Bacharel da Cananéia, um dos "degredados" que aqui chegaram nos primeiros anos do descobrimento, cuja vida é recriada com saboroso humor na paródia Terra Papagalli, escrita por José Roberto Torero e Marcus Aurelius Pimenta - Terra Papagalli. Cosme Fernandes tem muito o que contar sobre suas experiências em terras brasileiras. Ele logo aprendeu que nesta terra é preciso dar presentes sem parcimônia, fazer alarde de qualquer dificuldade, pois aqui vale mais o colorido do frasco que o próprio remédio, que na terra de Santa Cruz não há quem não troque honradez por honraria. Com mordaz ironia, Pimenta e Torero recontam episódios da história do Brasil, inventam outros tantos, construindo uma narrativa deliciosamente irreverente e crítica.

Galantes memórias e admiráveis aventuras do virtuoso Conselheiro Gomes, o Chalaça
O romance contém as supostas memórias do conselheiro Francisco Gomes da Silva, o Chalaça, fiel secretário particular de D. Pedro I, personagem que viveu os mais importantes fatos do nascente Império brasileiro. Torero recria brilhantemente - e com humor implacável - a vida deste que teria sido um dos mais importantes auxiliares de Pedro I, não só na política, como em seu dia-a-dia - era sua atribuição, por exemplo, intermediar os encontros do Imperador com as filhas de Eva.
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