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Encerramento do Seminário Biblioteca Viva celebra o valor inestimável dos encontros, abraços e experiências!

Postado em 19 DE julho DE 2022
Crédito: Equipe SP Leituras

Seminário Internacional Biblioteca Viva – Culturas digitais: movimentos e possibilidades, já ficou para história como o ‘Seminário do Abraço!’. Com a retomada das ações presenciais, depois de ter acontecido de maneira 100% remota no ano passado, a 13ª edição do evento comemorou os encontros: “Tivemos a oportunidade de nos vermos e de nos abraçarmos; e o abraço aqui, com a ideia de comprometimento, de uma missão, de uma identificação com o outro, com a comunidade e com as equipes.”, afirmou o diretor executivo da SP Leituras, Pierre André Ruprecht.  

Seminário Biblioteca Viva realizou-se nos dias 5 e 6 de julho de 2022, no Centro de Convenções Rebouças, em São Paulo; e no dia 7 de julho, na Biblioteca de São Paulo e Biblioteca Parque Villa-Lobos, apostando em uma programação que contextualizou as culturas digitais e as diferentes formas de contato com o público proporcionadas pela tecnologia, contribuindo para a implantação de um modelo de gestão de bibliotecas híbrido, com total convergência entre o mundo físico e virtual.

O encontro reuniu 380 participantes de todo o Brasil, de 95 cidades brasileiras, abrangendo 16 estados e Distrito Federal, contando com 30 convidados internacionais de cinco países. Especialistas, professores, profissionais do livro e da leitura puderam acompanhar as ideias e compartilhar experiências durante as mesas e sessão de pôsteres.

Agora, todos retomam seu dia a dia para vencer os desafios diante dos novos paradigmas do mundo digital.  “Desejo a todas a bibliotecas que consigam realizar seus projetos; é hora de falar com gestores, prefeituras levantar recursos e mostrar porque o investimento neste setor é tão importante.”, enfatizou Ruprecht.

Clima de abraço

E foi este o clima que se seguiu nos três dias do Seminário, desde a abertura, na tarde de segunda-feira, 5 de julho, com a presença do coordenador da Unidade de Difusão Cultural, Bibliotecas e Leitura, Cristiano Braga, em nome do secretário de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, Sérgio Sá Leitão. No mesmo dia, na palestra de abertura, em uma instigante conversa entre a convidada Sarah Ogembo, chefe do Serviço Nacional de Bibliotecas do Quênia com o bibliotecário Gonzalo Oyarzun, o público teve a oportunidade de conhecer programas e serviços oferecidos pela Biblioteca Kibera, na capital queniana Nairóbi, que se tornou um espaço essencial de garantia ao acesso digital para a comunidade local, e da Biblioteca Rambula, na área rural do país, que  disponibiliza formação cultural e profissional para crianças, jovens, adultos e agricultores locais.

Não faltaram os debates sobre os temas mais polêmicos da atualidade. Entre eles, a mesa Redes culturais: trabalhos coletivos e colaborativos discutiu temas cruciais do mundo digital, como os dilemas dos aplicativos e das redes sociais como espaços de democratização da informação e de coleta de dados e o potencial das redes colaborativas para bibliotecas, reunindo nada menos que André Lemos (UFBA), João Alexandre Peschanski (Wiki Movimento Brasil/Faculdade Cásper Líbero) e Sérgio Amadeu (UFABC).

E as fake news também entraram para a roda na mesa-redonda Competência digital, educação midiática e (des)informação que apresentou várias referências sobre a atuação das bibliotecas no combate às fake news, com os convidados Rodrigo Ratier, professor universitário e jornalista especializado em educação; Victor Terra, da agência Lupa; e a professora da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), Alexandra Bujokas de Siqueira, com mediação foi feita pela coordenadora acadêmica e docente da área de Ciência da Informação, da Fundação Escola de Sociologia de São Paulo, Valéria Valls. 


Intercâmbio internacional: experiência alemã trazendo referências para o Brasil

Um dos grandes momentos do Seminário ficou por conta de Mirko Wilkelmann, da Associação Alemã de Bibliotecas, convidado da primeira palestra virtual do Seminário, no dia 6 de julho, com mediação da artista e pesquisadora da Silo – Arte e Latitude Rural, Cinthia Mendonça. A mesa Bibliotecas Rurais na Alemanha: quais os desafios enfrentam e o quanto podem alcançar?, apresentou os desafios e dificuldades das bibliotecas instaladas nas zonas rurais da Alemanha (cerca de 2/3 do território), Experiências internacionais que tem muito a ver com a realidade brasileira.

Em breve, as gravações das mesas do 13º Seminário Internacional Biblioteca Viva poderão ser acessada na íntegra pelo canal do YouTube do SisEB.

 

Ponto alto do Seminário: Painéis e Pôsteres

As sessões de Painéis e Pôsteres são sempre momentos de alta expectativa para o público e convidados e, também, para a comissão julgadora, que seleciona os trabalhos a serem apresentados que, segundo Pierre André Ruprecht, ‘é sempre uma tarefa muito difícil pela alta qualidade de todos os trabalhos enviados’. Para o diretor executivo, a cada ano, os trabalhos ficam ainda melhores. Neste ano, foram recebidas mais de 80 experiências que foram criteriosamente selecionadas pelo Conselho Curatorial do evento.

E para fechar as atividades da edição de 2022, o Seminário estendeu seu território para as Biblioteca de São Paulo e Biblioteca parque Villa-Lobos. O minicurso Inclusão digital e serviços de bibliotecas, na BSP realizado na tarde do dia 7 de julho, propôs um amplo diálogo para discutir como as bibliotecas podem promover a inclusão digital, a partir da apresentação da moçambicana Delfina Lázaro Mateus, mestre em bibliotecas e serviços de informação digital e doutoranda em Arquivos, Bibliotecas e Documentação no Entrono Digital na Universidad Carlos III de Madrid. O minicurso teve a mediação de Angelita Garcia (GT Relações Étnico-raciais e Decolonialidades-FEBAB).

Já no minicurso Acesso equitativo à informação por meio de produtos e serviços digitais, no mesmo dia, na Biblioteca Parque Villa-Lobos, ministrado pela chefe do Serviço Nacional de Bibliotecas do Quênia, Sarah Ogembo, com mediação do bibliotecário, consultor e professor universitário Gonzalo Oyarzún, abordou a necessidade de se considerar o ponto de vista dos frequentadores com relação ao acesso nas bibliotecas, além da importância dos profissionais da área terem a mente aberta e estarem dispostos a aprender, inclusive com as crianças e os jovens, de  como utilizar de forma eficiente e atrativa esses dispositivos.

Mensagem final

O Seminário é sempre um lugar de encontro e de abraço, de levantamento do entusiasmo e de olhar para a frente. Não estamos sozinhos!”.

(Diretor executivo da SP Leituras, Pierre André Ruprecht)  

 Esperamos todos e todas e todes no ano que vem!

Um grande ABRAÇO!

 

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